Paranapiacaba, que na linguagem indígena significa “local de onde se vê o mar”, é um distrito do município de Santo André, em São Paulo. Surgiu como centro de controle operacional e residência para os funcionários da companhia inglesa de trens São Paulo Railway - estrada de ferro que possibilitava o transporte de cargas e pessoas do interior paulista para o porto de Santos, e vice-versa. É uma vila de arquitetura inglesa e foi testemunha de uma importante fase de expansão da tecnologia ferroviária no Brasil na segunda metade do século XIX. Lá, os passageiros podem conhecer diversas atrações culturais e ecológicas, como o Museu do Castelinho, o Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba e a Casa da Memória.
domingo, 20 de maio de 2012
Sobre Paranapiacaba
Paranapiacaba, que na linguagem indígena significa “local de onde se vê o mar”, é um distrito do município de Santo André, em São Paulo. Surgiu como centro de controle operacional e residência para os funcionários da companhia inglesa de trens São Paulo Railway - estrada de ferro que possibilitava o transporte de cargas e pessoas do interior paulista para o porto de Santos, e vice-versa. É uma vila de arquitetura inglesa e foi testemunha de uma importante fase de expansão da tecnologia ferroviária no Brasil na segunda metade do século XIX. Lá, os passageiros podem conhecer diversas atrações culturais e ecológicas, como o Museu do Castelinho, o Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba e a Casa da Memória.
sábado, 19 de maio de 2012
São Paulo Railway: a estação e o relógio.
Inaugurada em 16 de fevereiro de 1867, a primeira linha da São Paulo Railway começou a transportar o café do interior até o porto de Santos. Em 1874, a primeira estação do Alto da Serra foi inaugurada. No ano de 1898, uma segunda estação foi construída em madeira, ferro e telhas francesas, vindos da Inglaterra. Esta estação tinha como característica principal o relógio fabricado pela Johnny Walker Benson, de Londres, que se tornou uma referência direcional na neblina.
A torre de relógio foi erguida em meados de 1898 e tem como característica principal o grande relógio da marca Johnny Walker, de Londres. Suas badaladas regulavam os horários dos trens e a entrada e saída dos funcionários da ferrovia. Trata-se do único monumento que restou após o incêndio da estação de trem de Paranapiacaba. A construção foi restaurada em 2003.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Igreja Bom Jesus de Paranapiacaba
A igreja de Paranapiacaba, primeiramente denominada "Capela do Alto da Serra", e recebeu licença qüinqüenal para celebração de missas pela primeira vez em 8 de agosto de 1884.
Antes da capela propriamente dita, a
localidade contava com um oratório, cujo registro mais antigo data de
1880.
A igreja teve como padroeiro o Bom Jesus. Com a criação da paróquia
de Ribeirão Pires, em 1911, a igreja do Bom Jesus do Alto da Serra passa a
ser ligada a ela.
PAU DA MISSA
O "pau da missa" é um eucalipto centenário originalmente utilizado para avisos relacionados às missas de sétimo dia.
Devido a sua boa localização, entre a Parte Alta e a Parte Baixa,
esta árvore tornou-se um dos símbolos de Paranapiacaba, pois servia como
suporte para informações da comunidade, integrando as duas partes da
vila.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Museu Tecnológico Ferroviário
Local onde originalmente funcionavam as máquinas fixas do quinto patamar da segunda linha que tracionavam os trens no percurso íngreme do trajeto, agora abriga vagões, máquinas, objetos utilizados para manutenção de trens, e tenta contar um pouco da história da ferrovia na região.
A chamada "Serra Velha" inaugurada em 1867, foi o primeiro sistema funicular empregado para transpor a Serra do Mar.
O sistema funicular é composto por cinco patamares distribuídos pela Serra do Mar, sendo o 1º em Piaçaguera e o último na parada Alto da Serra, ou seja, Paranapiacaba.
Neste museu vimos como funcionava o sistema de tração, as máquinas, Maria-Fumaça e outras peças ferroviárias.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Passeio de Maria-Fumaça
Fizemos o passeio de Maria-Fumaça. A linha turística, que percorre apenas 1 km dentro da área do Museu Ferroviário.
A
linha é composta por uma locomotiva a vapor inglesa Sharp-Stewart, de 1867, ano do início da operação da ferrovia em Paranapiacaba.
Acoplado à locomotiva está o carro de passageiros de primeira classe em
madeira de 1914, da SPR. O passeio faz parte do roteiro do Museu
Funicular.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Centro de Documentação em Arquitetura e Urbanismo de Paranapiacaba
O CDARQ - Centro de Documentação em Arquitetura e Urbanismo de Paranapiacaba - funciona em um conjunto de quatro residências casas e abriga uma exposição permanente sobre formação urbana do local, seu patrimônio arquitetônico e a tecnologia construtiva em madeira.
Uma linha do tempo localiza as principais fases da Vila, desde as primeiras, quando deixa de ser um acampamento e passa a ter casas em madeira distribuídas desordenadamente, até as últimas, com uma ocupação planejada, traçado ortogonal e tipologias residenciais construídas em série. Painéis e maquetes destrincham o sistema construtivo, quase todo em madeira, e as características arquitetônicas das diversas tipologias. O restauro das 4 casas, que ocorreu em 2007, é resultado de uma pesquisa realizada pelo Centro Universitário Fundação Santo André em parceria com a Prefeitura de Santo André e o Financiamento da Fundação Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Casa da Memória
A casa da Memória foi construída com tijolos e telhas francesas, entre os anos de 1897 e
1901. Em 2003, foi restaurada pela Prefeitura de Santo André.
Foi transformada em centro cultural que e reúne memórias individuais e coletivas dos moradores da Vila de Paranapiacaba. É um espaço intermidiático e interdisciplinar, expositivo, educativo, contemporâneo e local de encontro para mostras, cursos, palestras, oficinas, apresentações, audições, projeções, assim como de um “Museu da Memória”.
Foi transformada em centro cultural que e reúne memórias individuais e coletivas dos moradores da Vila de Paranapiacaba. É um espaço intermidiático e interdisciplinar, expositivo, educativo, contemporâneo e local de encontro para mostras, cursos, palestras, oficinas, apresentações, audições, projeções, assim como de um “Museu da Memória”.
domingo, 13 de maio de 2012
Clube União Lyra Serrano
Importante edificação da Vila por suas
qualidades arquitetônicas e comunitárias, esta foi uma das últimas
construções inglesas, erguida por volta de 1936. Todo construído de
madeira, com telhas francesas, mantendo as mesmas características
originais da outras edificações, chama a atenção por sua ostentação e
volumetria.
Atualmente é sede de diversos eventos da vila. O Clube Lyra, que foi restaurado em 2005 pela Prefeitura de Santo André, com o patrocínio da Petrobrás, possui atualmente uma exposição que aborda o patrimônio sócio-cultural, com um acervo de aproximadamente 400 troféus das décadas de 1920 a 1990, duas mesas de sinuca, mesas de gamão, e painéis fotográficos com imagens selecionadas e registradas a partir de eventos sociais e culturais no decorrer dos anos, e que expressam os costumes e a dinâmica da comunidade local.
Possui soluções espaciais bem diversificadas, como por
exemplo, a transformação do salão principal em sala de cinema e quadra
de esportes e salão de baile, com camarotes apropriados ao alto escalão
da SPR. Possui ainda outras dependências, como sala de jogos.
Esse clube
é a união da Sociedade Recreativa Lira da Serra e do Serrano Atlético
Clube.
Atualmente é sede de diversos eventos da vila. O Clube Lyra, que foi restaurado em 2005 pela Prefeitura de Santo André, com o patrocínio da Petrobrás, possui atualmente uma exposição que aborda o patrimônio sócio-cultural, com um acervo de aproximadamente 400 troféus das décadas de 1920 a 1990, duas mesas de sinuca, mesas de gamão, e painéis fotográficos com imagens selecionadas e registradas a partir de eventos sociais e culturais no decorrer dos anos, e que expressam os costumes e a dinâmica da comunidade local.
sábado, 12 de maio de 2012
Entrevista cedida por morador local
Nome:
Ubirajara Freire
Nasceu em Paranapiacaba?
Não, no Nordeste e já morei em São
Paulo, Paraná, Santo André e Mauá.
Há quanto tempo mora em Paranapiacaba?
22 anos.
Trabalha em Paranapiacaba? Com o que? Há
quanto tempo?
Sim, como pipoqueiro, porém trabalho
durante a semana em São Paulo, na manutenção de trens.
Sua família é de Paranapiacaba (esposa e
filhos)?
Sim.
Conte um caso, acontecimento.
Já houve casos de assassinato.
Desde que você mora aqui, a cidade mudou
muito? Em que?
Mudou, o movimento aumentou não gosto
disso. Houve reformas, por exemplo, não existia a praça de alimentação.
Acredito que a cidade mudou para pior devido ao movimento que aumentou. Algumas
casas que forma incendiadas, foram construídas de outra forma, antigamente era
preciso pedir permissão para o engenheiro chefe para reformar a casa. A cidade
cresceu, antigamente só moravam os ferroviários. Hoje em dia, para reformar
casas é necessário permissão da prefeitura, entretanto fica por conta dos
moradores.
Há enchentes em Paranapiacaba?
Sim, porém só nas estradas de terra.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Uma ideia de aula valendo-se de estudo do meio
Turma: 4° ano do Ensino Fundamental I.
1.
Objetivos
Validar o estudo do meio feito para
Paranapiacaba, trazendo discussões e reflexões para a aula, para que assim, os
alunos aprendam um pouco mais sobre a história da cidade em questão.
2.
Conteúdos
Pesquisa em livros e sites sobre
Paranapiacaba.
3.
Metodologia
3.1
Técnica
Estudo do meio;
Aula expositiva;
Questionamentos e problematizações;
Debate sobre a temática;
Pesquisa;
3.2
Recursos
Materiais
Papel;
Lápis;
Sucata;
Tinta;
4.
Avaliação
4.1
Aspectos
que serão avaliados
Participação e envolvimento dos alunos
durante as aulas.
4.2
Instrumentos
Por meio da observação do professor.
5.
Descrição
da aula
Primeiramente terá um estudo do meio em
Paranapiacaba. Após a viagem, durante as aulas, os alunos irão criar um “Pau da
Missa” utilizando sucata, representando o observado no estudo do meio. Cada
aluno deverá escrever em um papel o que aprendeu com o estudo do meio, de modo
a expor suas opiniões, para que posteriormente sejam socializadas e debatidas
com toda turma. Esta produção feita pelos alunos será colada no “Pau da Missa”
construído pela turma. Em outra aula, os alunos irão expor para turma o que aprenderam
e todos irão debater sobre a história de Paranapiacaba e a importância do
estudo do meio. Por fim, o “Pau da Missa” ficará exposto em um corredor que dê
acesso às turmas de Ensino Fundamental, para que as informações possam ser
compartilhadas com todos os estudantes desta etapa de escolarização.
Vale ressaltar, que antes da realização do
estudo do meio, é importante que o professor aborde em suas aulas temas e
informações relacionados a Paranapiacaba, para que introduza o assunto para os
alunos, proporcionando questionamentos e problematizações aos mesmos. Além de
orientá-los sobre o que farão no estudo do meio e o que os alunos devem observar,
como por exemplo: observar a paisagem, como é a cidade, observar os locais
visitados (museu, por exemplo).
Bibliografia
Sites:
Livros:
Paranapiacaba – Um Patrimônio para a
Humanidade
A
História de Paranapiacaba
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Por que realizar estudo do meio nas escolas?
Ao realizar um estudo do meio nas escolas, oportunizamos aos educandos estabelecer relaçãoes entre a teoria vista em sala de aula e a prática - tão ausente no cotidiano escolar.
É importante conhecer a história escrita, as explicações científicas, as teorias matemáticas. Contudo, falta à pratica educativa o trabalho com o estudo do meio para que os conteúdos sejam, cada vez mais, sigificados e contextualizados as alunos.
Ao trabalharmos o Sistema Solar, por exemplo, por que não agendar uma visita ao Planetário? Estudar sobre meios de transporte pode ser um bom motivo para levar seus alunos a museus, ou, até mesmo, à própria rua, para realizar observações das mais diversas. A Matemática, tão presente em nosso cotidiano, torna-se exaustiva e distante. Será possível torná-la "real" no mundo estudantil?
Estas são questões que valem a pena ser pensadas pelo ponto de vista em questão: estudar o meio.
Estudar o meio é estudar o mundo. Trazê-lo para a sala de aula é rico, colabora para o desenvolvimento da criticidade, postura de estudante observador e pesquisador, que vê, pensa e discute.
Pois, assim, como afirma LIBÂNEO (1990), "aprender é um ato de conhecimento da realidade concreta, isto é, da situação real vivida pelo educando, e só tem sentido se resulta de uma aproximação crítica dessa realidade. O conhecimento que o educando apresenta, representa uma resposta à situação de opressão a que se chega pelo processo de compreensão, reflexão e crítica".
Pois, assim, como afirma LIBÂNEO (1990), "aprender é um ato de conhecimento da realidade concreta, isto é, da situação real vivida pelo educando, e só tem sentido se resulta de uma aproximação crítica dessa realidade. O conhecimento que o educando apresenta, representa uma resposta à situação de opressão a que se chega pelo processo de compreensão, reflexão e crítica".
Bibliografia:
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização
da Escola Pública:: a pedagogia crítico- social dos conteúdos. São Paulo :
Loyola, 1990.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Respondendo ao questinamento
O questionamento que impulsionou o trabalho desenvolvido na disciplina Fundamentos e Metodologia do Ensino da História e Geografia, da Universidade Presbiteriana Mackenzie/SP, foi:
É possível realizar um estudo do meio em uma escola, com certo grupo de alunos, valendo-se de poucos recursos financeiros?
A resposta é: sim. É possível. Gastamos, por pessoa, cerca de R$ 15,00, com transporte, entrada ao museu e passeio de Maria Fumaça.
Foi organizado um lanche coletivo, onde cada estudante trouxe um prato para compartilhar com seus companheiros de sala.
Embora saibamos que há, sem dúvida alguma, aqueles que o valor ainda torna-se alto, este é um projeto que pode ser planejado com antecedência. O passeio de Maria Fumaça também não é obrigatório e, além disso, não existe apenas o estudo do meio em Paranapiacaba. Existem estudos a serem realizados gratuitamente, com apenas um ônibus ou caminhada.
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